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Mostrando postagens de outubro, 2012

80 anos de Ildegardo Rosa: a despedida e o poema

Ildegardo Rosa, meu pai, o Mestre Dedé Vinte e dois de outubro, 1 ano atrás. A minha família pode ter a benção de estar presente no dia mais feliz da vida do meu pai, Ildegardo Rosa , o Mestre Dedé, no Rio de Janeiro. Nesta data, 1 ano atrás, ele fez 80 anos portando uma coroa de pelúcia que eu mesmo coroei na sua vasta cabeça de sergipano. E, no melhor estilo desprendido, quase livre da Matrix e da pedra que nos prega ao chão, vivenciou o "que rei sou eu?" e fez diversas palhaçadas, contando piadas e causos, dançando, vibrando, e recitando o poema "80 anos" que lhe pedi que fizesse (na sua obra, ele fez o poema dos 30 e dos 60, e concordou que chegar aos 90 seria quase impossível – premonição) semanas antes da comemoração maravilhosa. Menos de dois meses depois, a pedra virou vento e ele partiu da matéria. Os seus 80 anos , na verdade, foi uma inesquecível despedida. Parabéns, meu pai, felicidades e muito amor! – porque é difícil perder um hábito tão de

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Tony Stark, o Homem de Ferro, por Paolo Rivera Em 2011 , publiquei uma foto em que me simulava como um T-100 , com a seguinte descrição: "Cada vez mais máquina". Era o "ano 1" da Putzgrillo Cultura , em que estávamos colocando o portfólio no mercado para valer, e o volume de trabalho com a Flica estava enorme, quase beirando o insuportável. Não tinha tempo para me dedicar a nada que não fosse ao trabalho. Além disso, estava mais ateu que nunca, e o amor inclusive tinha sido relegado às vagas confortáveis do descartável. Vivenciava o "Octopus Way of Life", mas o norte era o extermínio das tarefas, implacável. Máquina, mesmo. O final da jornada de 2011 levou-me a pessoa mais importante da minha vida, um dos preciosos que me gerou, e que foi responsável também pela minha inclusão na matéria após uma eternidade de incompreensão. E, devido a esse fato irremediável, implodiu a pane no HD da "Máquina Mirdad". Meu pai, sábio, elevado, já na fas