Pular para o conteúdo principal

Composições de Emmanuel Mirdad: One and Three [com Fábio Vilas-Boas]


Hard rock estradeiro da Orange Poem, é construída em cima de um riff setentista, com o peso firme de uma cadência excitante. É a única parceria musical entre Emmanuel Mirdad (poema e melodia) e o guitarrista laranja Fábio Vilas-Boas (riff e harmonia). Destaque para os seus solos velozes e flutuantes e a voz de motosserra de motor cabra macho de Mauro Pithon. O poema é uma desvairada retratação de um pôr-do-sol, o indivíduo e a tríade divina.



Ouça no YouTube aqui


Ouça no Spotify aqui



Ouça no YouTube Music aqui



Ouça no Soundcloud aqui


Ouça no Deezer aqui


Ouça na Apple Music aqui


One and Three
(Emmanuel Mirdad / Fábio Vilas-Boas)
BR-N1I-14-00013

Today I saw a picture in the eyes of the universe
it was purple, red, colors like that
seems like the scrawl from my verse’s book...

Seems like an Indian dance, smoke from Jamaica,
morsels from the past, one and three thoughts,
sculpture in goodbye...goodbye...goodbye...

A spoonful of prickle, freak tune in a crystal
paranoia with no sex, I can’t explain, I can’t explain, I can’t explain,
one and three lost, one and three lost,
one and three lost...

Today I saw a verse in the fingers of the universe
it was arabian, chinese, words like that
seems like the blots from my note album...

Seems like a celtic song, devils from Tasmania
a Baltimore’s rain...

Poetries in conflict in the prayers from the photos,
your whispers singing score of lace...

One and three arguments, symphony in a storm,
sung by souls of three little shelters...

Just one, one, just... just one, one, just...
one and three, one and three and me,
whiskey and a furtive love...


Faixa 03 - EP Balance (2014) | Faixa 17 - Orange Poem (2021) | Composta por Emmanuel Mirdad e Fábio Vilas-Boas | Produzida por Emmanuel Mirdad | Mauro Pithon - voz | Fábio Vilas-Boas - guitarra | Hosano Lima Jr. - bateria | Tadeu Mascarenhas - sintetizador e órgão | Zanom - guitarra | Artur Paranhos - baixo | Mirdad - backing vocal | Gravado, mixado e masterizado por Tadeu Mascarenhas no Casa das Máquinas, Salvador-BA | Encarte EP Balance: Glauber Guimarães | Capa 2021: Meriç Dağlı (foto) e Emmanuel Mirdad (design)


Composta por Emmanuel Mirdad (letra e melodia) e Fábio Vilas-Boas (harmonia e riff) em 16/01/2001.

A letra é original da canção "Um e Três", de Emmanuel Mirdad, composta em 1999.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d