Pular para o conteúdo principal

Música para Escrever #09 — Eimog, Baulta, Leech, Bark Psychosis e Dayluta Means Kindness


O cenário é: qualquer tolo pode se arrepender por ontem. Diante dos grandiosos solos do Sr. Bellini (volume um), ele se desculpa, profundamente, por interromper a megalomania. E afirma: “essa é a minha casa em que você está morando”. A visão roubada de que, se chegarmos lá um dia, será que você abriria os portões, por favor? Um feitiço mágico, uma maldição, esse codinome “aspirador de pó”. Quando você é jovem, você é invencível. Mesmo que o solo seja lava. Confira o nono post da série Música para Escrever, com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras.

Itália
MySpace aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Scenario"
(2010)
Ouça aqui

-----------

Jyväskylä | Finlândia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Any Fool Can Regret Yesterday"
(2014)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"The greatest solos of Mr. Bellini vol.1" (EP)
(2013)
Ouça aqui

"Deeply sorry to interrupt your megalomania"
(2011)
Ouça aqui

"That's my house you're living in"
(2012)
Ouça aqui

-----------

Suíça
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"The Stolen View"
(2007)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"If We Get There One Day, Would You Please Open The Gates?"
(2012)
Ouça aqui

-----------

Bark Psychosis
Inglaterra
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Hex"
(1994)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"///CODENAME: dustsucker"
(2004)
Ouça aqui

-----------

El Paso | Estados Unidos
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"When You're Young You're Invincible"
(2017)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"The Ground is Lava" (EP)
(2014)
Ouça aqui

-----------


Playlist Música para Escrever #09

Os melhores temas da edição #09 da série “Música para Escrever”, com a banda italiana Eimog, a finlandesa Baulta, a suíça Leech, a inglesesa Bark Psychosis e a norte-americana Dayluta Means Kindness. Os melhores sons de post-rock para inspirar a imaginação e criar o clima propício de introspecção.

Ouça no YouTube aqui

Ouça no Spotify aqui [faltam as músicas da Eimog e 2 da Dayluta Means Kindness]

01) Silent State Optimizer [Leech]

02) Saturday night matadors [Baulta]

03) Inspiral [Leech]

04) In the woods tonight, Tiger [Baulta]

05) Echolon [Leech]

06) Stormchaser of The Year [Baulta]

07) Saved By Thirteen [Eimog]

08) Young Savagery and General Debauchery [Dayluta Means Kindness]

09) Pendulum Man [Bark Psychosis]

10) The Ground is Lava [Dayluta Means Kindness]

11) Endymion [Leech]

12) Uncle Harrys bear chase [Baulta]

13) Absent Friend [Bark Psychosis]

14) Madre [Eimog]

15) From What is Said to When It's Read [Bark Psychosis]

16) The Man With The Hammer [Leech]

17) Travel safe in space, my friend [Baulta]

18) INQB8TR [Bark Psychosis]

19) When You're Young You're Invincible [Dayluta Means Kindness]

20) The Loom [Bark Psychosis]

21) March of The Megalomaniacs [Leech]

22) Out of Gravity [Baulta]

23) Jana [Eimog]

24) Miss Abuse [Bark Psychosis]

25) The Sun's True Brightness in Comparison with Other Stars [Dayluta Means Kindness]

26) Bahama mamas & Papas [Baulta]

27) Until Death Do Us Part [Eimog]

28) Burning the City [Bark Psychosis]

29) Fort Lebanon [Dayluta Means Kindness]

30) Totem & Tabu [Leech]

31) Arctic hymn [Baulta]

32) October [Leech]

33) Warzawa [Dayluta Means Kindness]

34) Shapeshifting [Bark Psychosis]

35) May Tries To Be June [Eimog]

-----------

Confira o Música para Escrever #08, com How To Disappear Completely, whitecube, musicformessier, Wren e NOMADS, nesse post aqui


Confira o Música para Escrever #07, com Explosions in the Sky, KHARA, We Came From The North, WhyOceans e Ciempiés, nesse post aqui


Confira o Música para Escrever #06, com Goodbye, Titan; Astralia; Appalaches; iiah e Man Against Mankind, nesse post aqui

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d