Pular para o conteúdo principal

Música para Escrever #06 — Goodbye, Titan; Astralia; Appalaches; iiah e Man Against Mankind


O arquiteto constrói o labirinto. A vida real nos espera – que espere. Surgem dois novos solstícios, no outono e na primavera, a remodelar o suplício do titã que sustenta o mundo, no astral. A montanha gira em círculos. As distâncias se aproximam numa singularidade monstruosa. Confira o sexto post da série Música para Escrever, com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras.

Raleigh | Estados Unidos
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Daedalus"
(2016)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Real Life Awaits Us"
(2012)
Ouça aqui

-----------

La Floresta | Espanha
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Atlas"
(2014)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Solstice"
(2017)
Ouça aqui

"Astralia"
(2012)
Ouça aqui

-----------

Montreal | Canadá
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Mòn"
(2014)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Cycles"
(2017)
Ouça aqui

-----------

Adelaide | Austrália
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Distances"
(2017)
Ouça aqui

-----------

Hungria
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Singularity"
(2016)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"Frank Einstein"
(2017)
Ouça aqui

-----------


Playlist Música para Escrever #06

Os melhores temas da edição #06 da série “Música para Escrever”, com a banda norte-americana Goodbye, Titan; a espanhola Astralia; a canadense Appalaches e a australiana iiah; e o projeto húngaro Man Against Mankind. Os melhores sons de post-rock para inspirar a imaginação e criar o clima propício de introspecção.

Ouça no YouTube aqui

Ouça no Spotify aqui [faltam 08 músicas]

01) Heading Home [Astralia]

02) Spotari [Appalaches]

03) Man Plus [Goodbye, Titan]

04) Polaris [iiah]

05) Exhale [Astralia]

06) Mstqzotq [Appalaches]

07) Critical Mass [Goodbye, Titan]

08) Passages and Awakening [iiah]

09) Departure [Man Against Mankind]

10) You Are Here [Astralia]

11) Soleicare [Appalaches]

12) Mynot [Goodbye, Titan]

13) Voyagers [iiah]

14) Abyss of Light [Astralia]

15) Oja [Appalaches]

16) Real Life Awaits Us [Goodbye, Titan]

17) Kintsugi [iiah]

18) Sans Soleil [Astralia]

19) Nola [Appalaches]

20) Monument [Goodbye, Titan]

21) Farewell and Encounter [Astralia]

22) Nōmse [Appalaches]

23) Temples of Grey [Goodbye, Titan]

-----------

Confira o Música para Escrever #05, com God is an Astronaut, Oh Hiroshima, Maïak, we.own.the.sky e Pictures from Nadira, nesse post aqui


Confira o Música para Escrever #04, com Dan Caine, hubris., 417.3, Moons Eat Stars e False Horizon, nesse post aqui


Confira o Música para Escrever #03, com Mogwai, Our Last Hope Lost Hope, Awaken The Echoes, Molecules to Minds e Message to Bears, nesse post aqui

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d