Pular para o conteúdo principal

Seleta: Burning Spear

Burning Spear - foto daqui

Burning Spear (Winston Rodney, nascido na Jamaica em 1945) completou 70 anos no mês passado e é um dos mais importantes artistas jamaicanos em atividade, uma lenda viva do reggae, com vários discos lançados desde os anos 1970 e clássicos como Slavery Days, Cry Blood Africans e Hail H.I.M., entre muitos outros. Tem uma obra robusta, repleta de canções de louvor a Jah e de afirmação da negritude, e uma voz peculiar, como outros grandes ícones jamaicanos, tal Joseph Hill, Apple Gabriel e Peter Tosh. Na Seleta de hoje, as 98 melhores faixas da obra de Burning Spear, do período de 1973 a 2008, na opinião do fã Emmanuel Mirdad, presentes em 22 álbuns.

Ouça no Spotify aqui [não tem todas as músicas]

Ouça no YouTube aqui

01) House of Reggae [Calling Rastafari, 1999]

02) Live Good [Marcus Garvey, 1975]

03) Cry Blood Africans [Hail H.I.M., 1980]

04) Let's Move [Calling Rastafari, 1999]

05) Tradition [Marcus Garvey, 1975]

06) Jah See and Know [Hail H.I.M., 1980]

07) Shout it Out [Dry & Heavy, 1977]

08) African Teacher [Hail H.I.M., 1980]

09) My Roots [Mek We Dweet, 1990]

10) Slavery Days [Marcus Garvey, 1975]

11) Follow Marcus Garvey [Hail H.I.M., 1980]

12) The Invasion [Marcus Garvey, 1975]

13) Freeman [Freeman, 2003]

14) Marcus Senior [Social Living, 1978]

15) Walk [Our Music, 2005]

16) Stick to The Plan [Jah is Real, 2008]

17) Not Stupid [Rasta Business, 1995]

18) Hail H.I.M. [Hail H.I.M., 1980]

19) Mek We Yadd [Resistance, 1985]

20) Old Boy Garvey [The Fittest of the Fittest, 1983]

Os 22 álbuns participantes desta Seleta

21) The Future (Clean It Up) [Appointment with His Majesty, 1997]

22) As It Is [Calling Rastafari, 1999]

23) Rise Up [Freeman, 2003]

24) You Were Wrong [Jah is Real, 2008]

25) Mister Garvey [Social Living, 1978]

26) We Feel It [Freeman, 2003]

27) 700 Strong [Jah is Real, 2008]

28) My Island [Appointment with His Majesty, 1997]

29) Marcus Say Jah No Dead [Social Living, 1978]

30) The Sun [Dry & Heavy, 1977]

31) Fire Down Below [Studio One Presents Burning Spear, 1973]

32) Weeping and Wailing [Rocking Time, 1974]

33) Any River [Dry & Heavy, 1977]

34) We are Free [Studio One Presents Burning Spear, 1973]

35) The Fittest of the Fittest [The Fittest of the Fittest, 1983]

36) Red, Gold and Green [Marcus Garvey, 1975]

37) Columbus [Hail H.I.M., 1980]

38) Every Other Nation [Rasta Business, 1995]

39) I Stand Strong [The World Should Know, 1993]

40) Image [Farover, 1982]

Burning Spear - foto daqui

41) Lion [Man in the Hills, 1976]

42) Nayah Keith [Social Living, 1978]

43) Grandfather [Jah is Real, 2008]

44) Down in Jamaica [Our Music, 2005]

45) Grassroot [Jah is Real, 2008]

46) Hey Dready [Freeman, 2003]

47) Come [Social Living, 1978]

48) Wickedness [Jah is Real, 2008]

49) Trust [Freeman, 2003]

50) Farover [Farover, 1982]

51) Appointment with His Majesty [Appointment with His Majesty, 1997]

52) Calling Rastafari [Calling Rastafari, 1999]

53) Glory be to Jah [Appointment with His Majesty, 1997]

54) Rasta Business [Rasta Business, 1995]

55) African Jamaican [Appointment with His Majesty, 1997]

56) Creation [Rasta Business, 1995]

57) Sons of He [Calling Rastafari, 1999]

58) Fire Man [The Fittest of the Fittest, 1983]

59) Jah Say [Resistance, 1985]

60) We Been There [Resistance, 1985]

Burning Spear - foto daqui

61) Repatriation [The Fittest of the Fittest, 1983]

62) Holy Foundation [Resistance, 1985]

63) Mi Gi Dem (I Give Them) [The World Should Know, 1993]

64) Down by the Riverside [Studio One Presents Burning Spear, 1973]

65) Throw Down Your Arms [Dry & Heavy, 1977]

66) Give Me [Marcus Garvey, 1975]

67) Dry & Heavy [Dry & Heavy, 1977]

68) Mother [Man in the Hills, 1976]

69) Door Peep Shall Not Enter [Studio One Presents Burning Spear, 1973]

70) Old Time Saying [Rocking Time, 1974]

71) Wailing [Dry & Heavy, 1977]

72) Jordan River [Marcus Garvey, 1975]

73) Ethiopian Live Out [Studio One Presents Burning Spear, 1973]

74) Oh Jah [Farover, 1982]

75) It's a Long Way Around [Dry & Heavy, 1977]

76) Mamie [Rocking Time, 1974]

77) Pick Up the Pieces [Studio One Presents Burning Spear, 1973]

78) Bad to Worst [Rocking Time, 1974]

79) Don't Sell Out [Appointment with His Majesty, 1997]

80) Africa [Rasta Business, 1995]

Burning Spear - foto daqui

81) This Experience [People of the World, 1986]

82) Identity [The World Should Know, 1993]

83) We are Going [People of the World, 1986]

84) Hello Rastaman [Rasta Business, 1995]

85) The World Should Know [The World Should Know, 1993]

86) People of the World [People of the World, 1986]

87) Loving Day [The World Should Know, 1993]

88) Land of My Birth [Jah Kingdom, 1991]

89) Civilization [Mek We Dweet, 1990]

90) When Jah Call [Jah Kingdom, 1991]

91) No Worry You'self [People of the World, 1986]

92) Reggae Physician [Appointment with His Majesty, 1997]

93) Built This City [People of the World, 1986]

94) Thank You [Jah Kingdom, 1991]

95) Peace [The World Should Know, 1993]

96) Man in the Hills [Live, 1977]

97) Black Soul [Live, 1977]

98) Jah Kingdom [Love & Peace: Burning Spear Live!, 1994]

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez poemas de Carlos Drummond de Andrade no livro A rosa do povo

Consolo na praia Carlos Drummond de Andrade Vamos, não chores... A infância está perdida. A mocidade está perdida. Mas a vida não se perdeu. O primeiro amor passou. O segundo amor passou. O terceiro amor passou. Mas o coração continua. Perdeste o melhor amigo. Não tentaste qualquer viagem. Não possuis casa, navio, terra. Mas tens um cão. Algumas palavras duras, em voz mansa, te golpearam. Nunca, nunca cicatrizam. Mas, e o humour ? A injustiça não se resolve. À sombra do mundo errado murmuraste um protesto tímido. Mas virão outros. Tudo somado, devias precipitar-te — de vez — nas águas. Estás nu na areia, no vento... Dorme, meu filho. -------- Desfile Carlos Drummond de Andrade O rosto no travesseiro, escuto o tempo fluindo no mais completo silêncio. Como remédio entornado em camisa de doente; como dedo na penugem de braço de namorada; como vento no cabelo, fluindo: fiquei mais moço. Já não tenho cicatriz. Vejo-me noutra cidade. Sem mar nem derivativo, o corpo era bem pequeno para tanta