Pular para o conteúdo principal

Música para Escrever #07 — Explosions in the Sky, KHARA, We Came From The North, WhyOceans e Ciempiés


Ele sente a falta de todos. De tudo, de repente. A Terra não é um frio lugar morto. Aqueles que dizem a verdade, morrerão. E aqueles que dizem a verdade, viverão para sempre. Havia heróis entre eles, gigantes desbotados. A nostalgia de mais histórias íntimas de Emília. Confira o sétimo post da série Música para Escrever, com os melhores sons de post-rock, a alumiar a mente e transcender em palavras.

Austin | Estados Unidos
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"All of a Sudden I Miss Everyone"
(2007)
Ouça aqui

Para continuar escrevendo

"The Earth is not a Cold Dead Place"
(2003)
Ouça aqui

"Take Care, Take Care, Take Care"
(2011)
Ouça aqui

"Those Who Tell The Truth Shall Die, Those Who Tell The Truth Shall Live Forever"
(2001)
Ouça aqui

-----------

Kumanovo | Macedônia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"There Were Heroes Amongst Us"
(2016)
Ouça aqui

-----------

Edimburgo | Escócia
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Faded Giant"
(2017)
Ouça aqui

-----------

Macau | China
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Inmost Dens of Emilie"
(2017)
Ouça aqui

-----------

Espanha
Bandcamp aqui
Facebook aqui
Foto daqui

Melhor disco para escrever

"Nostalgia"
(2016)
Ouça aqui

-----------


Playlist Música para Escrever #07

Os melhores temas da edição #07 da série “Música para Escrever”, com a banda norte-americana Explosions in the Sky, a chinesa WhyOceans, a escocesa We Came From the North e a macedônia KHARA, e o projeto espanhol Ciempiés. Os melhores sons de post-rock para inspirar a imaginação e criar o clima propício de introspecção.

Ouça no YouTube aqui

Ouça no Spotify aqui [faltam 2 músicas do Ciempiés]

01) Your Hand In Mine [Explosions in the Sky]

02) Another Wind [WhyOceans]

03) Be Comfortable, Creature [Explosions in the Sky]

04) White Sands [We Came From The North]

05) So Long, Lonesome [Explosions in the Sky]

06) Nagoya [Ciempiés]

07) The Moon is Down [Explosions in the Sky]

08) Farewell to My Urban Life [WhyOceans]

09) Border Monument [We Came From The North]

10) Let Me Back In [Explosions in the Sky]

11) Am Fear [We Came From The North]

12) Currahee [KHARA]

13) Six Days at The Bottom of The Ocean [Explosions in the Sky]

14) Chasing Palace [WhyOceans]

15) Navegante [Ciempiés]

16) Narwhal [KHARA]

17) Travelling [We Came From The North]

18) Welcome, Ghosts [Explosions in the Sky]

19) Inmost Dens of Emilie - Part I [WhyOceans]

20) Inmost Dens of Emilie - Part II [WhyOceans]

21) Ode to Edwin J. Hill [KHARA]

22) Yasmin The Light [Explosions in the Sky]

---------

Confira o Música para Escrever #06, com Goodbye, Titan; Astralia; Appalaches; iiah e Man Against Mankind, nesse post aqui


Confira o Música para Escrever #05, com God is an Astronaut, Oh Hiroshima, Maïak, we.own.the.sky e Pictures from Nadira, nesse post aqui


Confira o Música para Escrever #04, com Dan Caine, hubris., 417.3, Moons Eat Stars e False Horizon, nesse post aqui

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Oito passagens de Conceição Evaristo no livro de contos Olhos d'água

Conceição Evaristo (Foto: Mariana Evaristo) "Tentando se equilibrar sobre a dor e o susto, Salinda contemplou-se no espelho. Sabia que ali encontraria a sua igual, bastava o gesto contemplativo de si mesma. E no lugar da sua face, viu a da outra. Do outro lado, como se verdade fosse, o nítido rosto da amiga surgiu para afirmar a força de um amor entre duas iguais. Mulheres, ambas se pareciam. Altas, negras e com dezenas de dreads a lhes enfeitar a cabeça. Ambas aves fêmeas, ousadas mergulhadoras na própria profundeza. E a cada vez que uma mergulhava na outra, o suave encontro de suas fendas-mulheres engravidava as duas de prazer. E o que parecia pouco, muito se tornava. O que finito era, se eternizava. E um leve e fugaz beijo na face, sombra rasurada de uma asa amarela de borboleta, se tornava uma certeza, uma presença incrustada nos poros da pele e da memória." "Tantos foram os amores na vida de Luamanda, que sempre um chamava mais um. Aconteceu também a paixão

Dez passagens de Clarice Lispector nas cartas dos anos 1950 (parte 1)

Clarice Lispector (foto daqui ) “O outono aqui está muito bonito e o frio já está chegando. Parei uns tempos de trabalhar no livro [‘A maçã no escuro’] mas um dia desses recomeçarei. Tenho a impressão penosa de que me repito em cada livro com a obstinação de quem bate na mesma porta que não quer se abrir. Aliás minha impressão é mais geral ainda: tenho a impressão de que falo muito e que digo sempre as mesmas coisas, com o que eu devo chatear muito os ouvintes que por gentileza e carinho aguentam...” “Alô Fernando [Sabino], estou escrevendo pra você mas também não tenho nada o que dizer. Acho que é assim que pouco a pouco os velhos honestos terminam por não dizer nada. Mas o engraçado é que não tendo absolutamente nada o que dizer, dá uma vontade enorme de dizer. O quê? (...) E assim é que, por não ter absolutamente nada o que dizer, até livro já escrevi, e você também. Até que a dignidade do silêncio venha, o que é frase muito bonitinha e me emociona civicamente.”  “(...) O dinheiro s

Dez passagens de Jorge Amado no romance Mar morto

Jorge Amado “(...) Os homens da beira do cais só têm uma estrada na sua vida: a estrada do mar. Por ela entram, que seu destino é esse. O mar é dono de todos eles. Do mar vem toda a alegria e toda a tristeza porque o mar é mistério que nem os marinheiros mais velhos entendem, que nem entendem aqueles antigos mestres de saveiro que não viajam mais, e, apenas, remendam velas e contam histórias. Quem já decifrou o mistério do mar? Do mar vem a música, vem o amor e vem a morte. E não é sobre o mar que a lua é mais bela? O mar é instável. Como ele é a vida dos homens dos saveiros. Qual deles já teve um fim de vida igual ao dos homens da terra que acarinham netos e reúnem as famílias nos almoços e jantares? Nenhum deles anda com esse passo firme dos homens da terra. Cada qual tem alguma coisa no fundo do mar: um filho, um irmão, um braço, um saveiro que virou, uma vela que o vento da tempestade despedaçou. Mas também qual deles não sabe cantar essas canções de amor nas noites do cais? Qual d